domingo, 26 de outubro de 2008

Transparente

Sei que sou totalmente transparente para ti. Mesmo quando me quero fazer opaca. É-me difícil guardar-te segredos, mesmo esforçando-me para o fazer. Perdi a capacidade de te desviar a atenção para outro sítio que não a verdade. Não que te mentisse algum dia, disso nunca tive a capacidade, mas de omitir, de guardar para mim, de não mostrar mesmo quando alguém tenta perceber.

Um dia, quando dizia que não, que nem pensar, que já me eras indiferente, percebes-te exactamente o que queria dizer: que sim, que com certeza, que ainda me fazias sentir diferente e especial. Que gostava de ti, um sentimento do tamanho do mundo. Foste sensível e sensato, politicamente correcto, como sempre és. I was catch! Não digas a ninguém, vale?

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