sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dos desafios superados

O meu maior desafio sempre foi perdoar-me, saber que errar é o primeiro passo do crescimento e que todos temos direito a cometer na vida o nosso quinhão de asneiradas sem que venha mal ao mundo por isso mesmo. Pior ainda quando já não é a primeira vez que meto o pé na poça. Ou então quando alguém repara nas minhas falhas. Gosto de ser perfeita, ou pelo menos tentar sê-lo convivendo em paz com a inevitabilidade de que nunca o serei aos meus olhos nem aos dos outros. E era no remoer de mágoas e arrependimentos que perdia a minha paz, a minha tranquilidade e muitas vezes a minha alegria.

Mas, é então que o tempo, bom e eterno companheiro, chega para me ensinar uma lição de vida preciosa. Não te leves demasiado a sério, foi o que aprendi, por noites em os ressentimentos afugentavam o descanso, os dias passavam mergulhados no cansaço da culpa e o meu pensamento existia em ruminação do meu próprio erro.

O instante do erro apenas necessita de outro instante para ser reflectido, considerado, aprendido e remediado. Depois disso, a vida continua porque os pecadores e os mártires não existem. São apenas rótulos que aqueles que ainda não admitem que são apenas humanos colocam a si próprios.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Desliguei o telemóvel. E pronto.

Hoje fiz uma coisa que raramente (porque dizer nunca deve ficar mal e parecer mentira) faço: desliguei o telemóvel pouco passava das dez e meia da noite. Não ia dormir, aliás ainda estou acordada e o relógio diz que já passa da uma da manhã. Porque há um limite para a minha paciência e a minha capacidade de resolução de problemas atingiu o seu limite.

Esta semana engoliu-me completamente. Trabalhei mais do que a conta, estudei como já não me lembrava de o fazer, resolvi problemas todos os santos dias (e tantas vezes até altas horas da noite), fiz das tripas coração para tentar cumprir tudo aquilo que me tinha proposto. Não sai para tomar café, não conversei com amigos, não dei notícias aos emigras. Jantei sempre à pressa, não conversei com os meus pais e foi com um olho no burro e outro no cigano (leia-se, um olho na televisão e outro no computador) que vi ontem o  FC Porto.

E hoje à noite, de pijama já vestido, recostada na cama a beber um copo de leite quentinho e a ver o novo episódio do House, pensando eu que tinha tudo pronto, resolvido e que amanhã desfrutaria de um belo dia em Santiago de Compostela, caiu-me mais um problema em mãos, recheado de mil desculpas que soaram tão falaciosas. 

[Oh Deus, nunca mais chega domingo!]

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Inevitabilidade do destino

Costuma dizer-se que o destino é coisa que não se pode mudar, está escrito algures quando nascemos e ninguém consegue alterar a ordem natural estabelecida pelo Universo para cada um de nós. É uma coisa inevitável, tal como parecia ser a inevitabilidade da eliminação da Taça de Portugal, augurada pela derrota por 2 a 0 do FC Porto, na sua própria casa.

Afinal, ontem percebi que há forças maiores que o destino. A vontade, a garra, a força, o desejo, a motivação, o querer, a perseverança, a crença, o ser que faz um campeão. Parabéns (meu) FC Porto!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ser contra tudo e mais alguma coisa...


... daqueles a quem parece que toda a gente lhes deve e ninguém lhes paga, deve ser, com certeza, o novo preto e ainda ninguém me tinha dito nada. Estou demodé!