segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Querer bem

Hoje foi um dia normalíssimo, igual a muitos outros domingos. E ainda assim hoje aprendi o que significa querer bem a alguém.

Perante uma notícia, esbocei um sorriso, magiquei mil cenários e depois, numa simplicidade que me estranho, disse-lo. Perguntei-lhe se era pecado estar contente com o que se tinha passado. Ele, com a naturalidade que me encanta, respondeu-me que sim, que era, que estava triste e que eu não tinha sido a amiga que ele precisava naquele momento. Falhei redondamente e a minha eterna inadaptabilidade emotiva levou-me a falhar novamente quando, ao colmatar o erro, utilizei o recurso menos apropriado: ninguém queria rir naquele momento.

Mais tarde, às voltas na cama, já a noite ia adiantada e não conseguia dormir. Redimi-me da forma que sei e posso, mas ainda assim não é suficiente, porque hoje aprendi o que é querer bem a alguém, independentemente da forma como isso nos faça sentir. De querer que esse alguém esteja bem, feliz, de bem com a vida, ainda que a mim o sono me teime em fugir e a tranquilidade da noite não chegue.



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