quarta-feira, 22 de junho de 2011

Afugentar abutres no caminho da vitória

Ouvem-se muitos velhos do Restelo auspiciar maus augúrios, derrotas e tragédias para os andrades. Falam com pesar da perda de continuidade, fazendo crer que se preocupam com um futuro pouco risonho para o FC Porto. Dizem que Pinto da Costa foi apanhado na curva e que, desta vez, terá dificuldade em recompor-se. 

Os cães ladram e a caravana azul passa. E os abutres esperam mais uma vez, enraivecidos. Porque o caminho que eles fazem agora, Pinto da Costa já foi e já veio. Várias vezes. Trezentos e dezanove minutos depois, assume um novo nome: Vítor Pereira. Claramente pensado, planeado, oportuno. Um treinador que, antes de Villas-Boas ter sido campeão pelo FC Porto, já o era. Razões de preocupação? Nenhumas!

O FC Porto, na figura do seu presidente, mostrou ser competente e eficaz, seguro numa estrutura de pessoas, valores e princípios devidamente resguardos entre os portistas. E Vítor Pereira é uma dessas pessoas. Dono de um profissionalismo conhecido, capaz e conhecedor de futebol, é igualmente conhecedor dos cantos à casa e tem os ingredientes que, no FC Porto, fazem campeões. E é por isso que Vítor Pereira faz todo o sentido.



[Por isso mesmo sosseguem lá a passareca lampiões e lagartos. Guardem bem a vossa prata da casa, Jesus e Domingos Paciência, que nós cá nos entretemos a ganhar títulos e a vender treinadores por preços que vocês não conseguem vender os vossos jogadores!] 

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