domingo, 26 de abril de 2009

Pessoa melhor.

Quero tornar-me alguém melhor. Menos crítica, menos agressiva nos modos, menos cruel. Quero deixar que o melhor de todos venha ao de cima e seja mais importante que o pior. E às vezes eu quase consigo num exercício que, de tão difícil, se torna penoso. Geralmente, o auto-controlo vence. O problema surge quando me puxam pela língua, quando fazem algum comentário sarcástico. Caldo entornado, como se costuma dizer. A coisa descamba numa troca de parvoíces por ali fora.

Mas eu tento. Eu tento quando as pessoas do metro me empurram, quando o condutor da frente vai a 20km/h, quando me fazem esperar uma manhã inteira por alguém que não vem, eu tento quando tenho de me repetir cinco vezes para um velhote surdo lá do centro de saúde. Eu tento.
Mas perco facilmente a paciência. Breath in, breath out. As coisas más existem para darmos valor às boas. Breath. As pessoas são boas e viver é bom. Pará de te queixar. E de criticar. E de praguejar. E de dizer tantos palavrões.

Oh que se f***. Não seria a mesma se me transformasse na Madre Teresa ou na Princessa Diana. Também não sou nenhuma megera. Por isso, que se f***.

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