segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

«Sei que vou-te amar, por toda a minha vida»

Fala-se de amor, de paixão, de amizade. Cada vez se fala mais, mas cada vez mais estes sentimentos são breves, sem lágrimas ou saudades. A vida é, de facto, cada vez mais uma leviandade de momentos efémeros que -pessoalmente, porque ainda gostaria de acreditar em contos de fadas - impedem de um dia um avó contar a um neto a história do amor da sua vida. Aquela em que um rapaz se apaixona por uma rapariga da sua aldeia. Juntos, casam-se, têm filhos e amam-se até ao seu último suspiro nesta terra.

Uma história como a que os meus avós contaram, sábado, dia 24 de Janeiro de 2009. Uma história de amor duradouro e que se fortaleceu ao longo de meia década. Um amor especial, que me acompanha ao longo da vida e que fará para sempre parte da história dela. Um exemplo que admiro e que me enche de orgulho.

Os meus avós completaram sábado cinquenta anos de casamento, uma união firme apesar dos contratempos e das dificuldades. Entre eles, percebe-se que existe amor, amizade, respeito e compreensão. Hoje são pais de seis filhos, avós de quatro netos e um bisneto, têm uma família unida, feliz, onde todos sabemos que temos um colinho ou um puxão de orelhas à disposição, dependendo do momento da nossa vida.

Tiveram sábado o casamento que a vida lhes impossibilitou há cinquenta anos. Com toda a família, com muita emoção expressa nos olhares de todos. Porque, sim, há coisas que são eternas. E o amor dos meus avós é eterno.

Parabéns meus queridos! Apesar de saber que não lêem o blogue, não podia deixar passar este momento, que me faz acreditar que o amor eterno sempre existe.


(fotos de sábado, depois mostro as restantes a pedido de algumas, poucas famílias)

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