Num momento uma borracha apaga uma frase importante. Num momento uma onda apaga as pegadas deixadas por alguém. Num momento, a chuva apaga o sol daquele dia. Num momento apenas. Eu queria apagar apenas num momento a identidade dele da minha consciência. Mas, por mais que me esforce, por mais que force, parece-me que não energia suficiente para, num momento, apagá-lo do meu pensamento.
Conclusão: gosto demasiado dele, não sei se gosto de mim. A cada dia que passa vivo no balanço entre o querer e o evitar, entre o conseguir e o falhar, sem apagá-lo da minha mente. Mas apago-me a mim. Aos poucos, apago a minha realidade. E, sinceramente, já nem me interessa o que vou encontrar amanhã!
Conclusão: gosto demasiado dele, não sei se gosto de mim. A cada dia que passa vivo no balanço entre o querer e o evitar, entre o conseguir e o falhar, sem apagá-lo da minha mente. Mas apago-me a mim. Aos poucos, apago a minha realidade. E, sinceramente, já nem me interessa o que vou encontrar amanhã!
1 comentário:
Mas estás a falar de quem? Daquele gajo que não sabes quem é, que viste no outro dia no café? :)
Beijitos,
Nuno.
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