domingo, 9 de agosto de 2009

As saudades, essas são reais e não são só minhas. As saudades têm a forma de mesas de esplanadas, reflectem-se num colo alto com gelo derretido dentro, num carro velho impregnado de vestígios de crimes cometidos, num café esquecido que arrefeceu na chávena e no prato do dia partilhado numa tasca. As saudades têm número de porta e nome de rua. E contra isso, nada.

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