quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Aleluia!

(imagem de Porto em Azul e Branco, de Hélder Pacheco)

Dúvida? Não. Mas luz, realidade
e o sonho que, na luta, amadurece.
- O de tornar maior esta cidade.
Eis o desejo que traduz a prece.

Só quem não sente o ardor da juventude
poderá vê-la de olhos descuidados.
Porto - palavra exacta. Nunca ilude.
Renasce, nela, a ala dos namorados!

Deram tudo por nós estes atletas.
Seu trajo tem a cor das próprias veias
e a brancura das asas dos poetas...
Ó fé de que andam nossas almas cheias!

Não há derrotas quando é firme o passo.
Ninguém fale em perder! Ninguém recua...
E a mocidade invicta em cada abraço
a si mais nos estreita. A pátria é sua.

E, de hora a hora, cresce o baluarte!
Lembro a torre dos Clérigos, às vezes...
Um anjo dá sinal quando ele parte...
São sempre heróis! São sempre portugueses!

E, azul e branca, essa bandeira avança...
Azul, branca, indomável, imortal.
Como não pôr no Porto uma esperança
se "daqui houve nome Portugal"?

Pedro Homem de Mello

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