sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Mudar, Arrepender-se. Refazer.

Há poucos dias, numa conversa banal e menos banal, uma ela, bem próxima de mim, perguntou-me: Agora que chega ao fim, o que mudarias?. Nada, respondi-lhe eu. Disse-me que mudava muita coisa no seu percurso, e eu, inquisitiva, não me satisfiz na resposta. Olha, porque sim…, voltou a dizer.


Eu não mudava nada. Nem os momentos em que me senti pior. Seria como comprovar-me que não gosto de mim, que as minhas pessoas não são as certas, que o faço não tem sabor. Claro que os dias ditam a sua diferença inequívoca, há dias fáceis e outros nem tanto. Mas de quatro anos levo uma certeza: gosto bem mais de quem sou agora do que quem era. E gosto bem mais do que cada um é. Não mudaria uma vírgula, repensaria uma decisão. Não trocaria um segundo desde então. Sou feliz assim!

Sem comentários: