terça-feira, 8 de setembro de 2009

1. Do outro lado de lá: Da chuva

Começou a cair, depois de um breve aviso, que resolvemos ignorar. Não trazia com ela angústia e muito menos medos, apenas a esperança de um tempo mais fresco. E que bem nos saberia.
Os pingos caíam rapidamente e com a força de tempestade, dando lugar a mais e novos. A chuva descia, descia. E as almas começaram a refrescar-se. A chuva criou novas histórias e deu alento às velhas. A chuva renovou expectativas e modificou situações. A chuva foi festa, deixou rasto de alegria. A chuva gerou um suspiro de satisfação e deleite. A chuva foi um mimo para a alma, um sensorial quase palpável. A chuva fez chover recordações.


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