segunda-feira, 20 de julho de 2009

Qualquer dia, fico sem amigos.

Ontem, em conversa, cheguei à conclusão que, um dia destes, fico sem amigos. Não sou o tipo de amiga que cuida, que liga e envia mensagens várias vezes, sempre pronta a dar mimo. Sou mais do tipo, 'precisas de alguma coisa? não importa o que seja', e estou lá para ajudar no que for necessário. Sem peneiras, sem panos de água morna para bajular o mimo e a graça.
Para alguns isso não basta. Eles gostam daquela preocupação constante, como se o mundo parasse, se naquele dia eu não der notícias nem quiser saber a rotina deles. Isso eu não dou, e nem é por mal, é por personalidade. Gosto de pessoas que, mesmo depois de um período sem contacto, são as mesmas e nos tratamos como se nunca o tempo tivesse passado. Gosto de estar com as pessoas e não de as conhecer através de um qualquer aparelho electrónico. Não levo a mal se aquela amiga não não me liga quando faço um dói-dói no dedinho, e espero que ela faça o mesmo. Mas gosto que me digam quando sou 'má amiga' e não suporto falhas de carácter.

Ser minha amiga é fácil, ter uma amiga como eu não sei. Resta-me pensar que, se são meus amigos, aceitam-me como sou. Assim a roçar para o insensível.

1 comentário:

Henrik disse...

Nao te preocupes, desde k tragas um tareco pa logo a noite a gente encontra lugar no coraçao pa t perdoar isso td....

Beijo