quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Uma multidão à minha volta.

E continuo a sentir-se sozinha. Como se falasse numa língua diferente. Como se fosse uma estranha para todos. Estou rodeada de gente mas ninguém parece conseguir chegar até a mim. Tudo é circunstancial, nada é realmente importante. Sinto-me como se os outros não quisessem saber, como se lhes tivesse de soletrar a minha tristeza para que soubessem dela. E não queria ter de o fazer. É a sensação de que não há tempo, não há paciência, não há vontade para mim. E os dias passam a correr. Quarenta e três dias depois. Oh Deus, estou a perder-me. Preciso de presença, de toque, de mimos e olhares. Da certeza que alguém gosta de mim. Preciso de energia para me sentir vivia. Preciso, mas não queria pedir.

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