segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Erros de vez em quando

É fácil cometermos erros. Basicamente é uma questão de probabilidade: com os milhões de horas que temos na vida, não daria para acertar sempre, claro. Daí surgem sempre aquelas situações em que penduramos um quadro de forma torta, esmurramos o carro a sair da garagem, confudimos o vizinho com outra pessoa ou nos apaixonamos pelo maior banana à face da terra. Um dia acertamos. Alguns erros são fáceis de resolver: levar o carro ao mecânico, pedir desculpa ao vizinho. A maioria desses erros têm solução fácil, nem que essa passe por dispensar aqueles eurozitos que temos guardados para aqueles sapatos fantásticos e comprar um substituto para a coisa.

Inevitalmente os maiores erros são aqueles que nos ferem ou que ferem as pessoas ao nosso redor. Magoamos quem amamos e falta-nos a coragem para pedir desculpa. E como qualquer ferida que não recebe tratamento atempado, piora, agrava-se, as conversas tornam-se circunstanciais e a relação arrasta-se, de forma lamacenta, sem novidade alguma. O tempo passa e continua o mesmo estádio de impavidez. Covardia de ambas as partes. Um erro quase sem conserto.

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