Hoje espalhei fotografias por todo o meu quarto, enquanto as revia lentamente, uma a uma. São as fotos que me fazem ficar presa ao passado por uma teia de saudade. E chega a nostalgia, a pena e a inquietude de espírito. Voltei a guardá-las, porque não posso, nem quero viver no passado. Viver do que já foi é correr atrás do vento, é agarrar água numa mão fechada. Guardei-as e não quero mais revê-las em saudosismo.
Hoje é o presente, amanhã é o futuro. E no futuro sempre haverá brisas novas a espreitarem por qualquer janela.
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