segunda-feira, 5 de abril de 2010

De amanhã a 12

Tudo na vida deve ser feito como se fosse durar para sempre. Se depois o eterno não for mais do que algo perene, a paciência terá sido uma nobre arte aprendida ao longo do caminho para a eternidade. Só querendo tornar algo resistente, forte, eterno, poremos todo o nosso empenho nessa tarefa e, se ela fracassar, saberemos que a fizemos o melhor que pudemos!

É na sombra deste pensamento que amanhã, com dois dos meus melhores amigos, num grupo de homens e mulheres, crentes e não crentes, pessoas ocupadas e outras nem tanto, com vida familiar exigente ou com disponibilidade, com caras conhecidas e desconhecidas, num total de trinta pessoas, vou enveredar num dos maiores desafios que aceitei: a caminhada até Santiago de Compostela. Não foi uma questão de fé, nem de amizade. É por algo maior que isso.

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